27 dezembro 2008

Alela Diane



Em resposta a uma sugestão, deixo o que aqui se houve, por estes dias...

Alela Diane "Pieces of String" from The Pirate's Gospel (2006)
Co-directed by Scott McLean / Brett Heckman / Yona Prost, edited by Tim Ferrell

Algures entre o amarelo denso dum qualquer desfiladeiro do Grand Canyon.
De Joana Newson e Paula Frazer a Josephine Foster, aqui e acolá Cocorosie... Alela Diane canta-nos a solidão e a beleza do deserto profundo.

O novo album To Be Still, estará disponivel a 17 de Fevereiro de 2009

http://www.myspace.com/alelamusic
http://aleladiane.blogspot.com/
Daytrotter Session

18 dezembro 2008

Seagram, ou o nascimento de Mark Rothko


Black on Maroon (1958)


1.morte 2.sensualidade 3.tensão 4.ironia 5.jogo 6.efémero 7.esperança

«Se as pessoas querem experiências sagradas, encontram-nas aqui. Se querem experiências profanas, também as encontram aqui. Não tomo partidos.»

Obrigatório!

The Seagram murals, Tate Modern, Londres
Até 01Fev

07 novembro 2008

Six Organs of Admittance


"Shelter from the Ash" from Shelter from the Ash (2007)
Photographed by Aaron Platt
Directed by Cam Archer


Caixa Económica Operária, Lisboa 7 Nov
22h

O Marinheiro Que Perdeu as Graças do Mar


CINEMA
> AFRAID TO DIE
DE YASUZO MAZUMURA COM YUKIO MISHIMA (1960)
15:00

> O MARINHEIRO QUE PERDEU AS GRAÇAS DO MAR DE LEWIS JOHN CARLINO COM SARAH MILES E KRIS KRISTOFFERSON (1976)
17:00

> MISHIMA: A LIFE IN FOUR CHAPTERS
DE PAUL SCHRADER (1985)
19:00

22 de Novembro

TEATRO
> SENHORA DE SADE
DE YUKIO MISHIMA DIRECÇÃO DE CARLOS PIMENTA
Dias 21, 22 e 24 de Novembro às 21:00
Dia 23 de Novembro às 19:00

DANÇA
> QUICK SILVER
DE KO MUROBUSHI (BUTÔ)
28 e 29 de Novembro às 21:00

EXPOSIÇÕES
> MISHIMA. MANIFESTO DAS LÂMINAS
EXPOSIÇÃO DE TIAGO MANUEL
Galeria Mário Cesariny

> AS PRIMEIRAS EDIÇÕES DOS LIVROS DE YUKIO MISHIMA
Exposição

> A CAMINHO DO JAPÃO, À BOLEIA DA ESCRITA
OFICINA DE CALIGRAFIA JAPONESA PARA ESCOLAS, ADULTOS E FAMÍLIA


Um Esboço do Nada
Ciclo Mishima
CCB 03 a 30 Nov

21 outubro 2008

Little Bit of Sunshine


"parede de flores" by Zito C.

Bit Sounds
Viagem ao interior de uma caixa de música avariada



Fragmentos de sons tecidos com apontamentos de luz


Para ouvir hoje e todas as terças seguintes quando forem 18h
Rádio Zero

20 outubro 2008

Let’s Get Lost (in the deep blue)


Bruce Weber, Let’s Get Lost 120' (EUA 1989)


«Quando Bruce Weber (o célebre fotógrafo de moda), conseguiu chegar perto do seu ídolo Chet Baker, um dos mais geniais trompetistas da história do jazz, a vida do músico era já um mundo em queda marcado pelo alcoolismo e pela dependência às drogas. Let’s Get Lost é uma viagem feita de contrastes entre duas épocas distintas no percurso do artista: dos auspícios da sua carreira nos anos 1950 à decadência dos seus últimos anos na década de 1980. Um filme que nos oferece imagens raras das suas primeiras actuações e juventude, entrevistas com amigos, familiares e amantes.»
(doclisboa2008)

São Jorge (sala 3), 20 OUT. 23:30


17 outubro 2008

William Claxton, a Jazz Life


William Claxton, Young Beethoven (Chet Baker), 1954


William Claxton, Steve McQueen, 1962


William Caxton, Fotografo (1927 - 2008)

16 outubro 2008

Jules et Jim


François Truffaut, Jules et Jim (Fr. 1962)

Jules e Jim é um filme explêndido. Como disse Truffaut, "a perfect hymn to love and perhaps to life".
A propósito dele, Martin Scorsese referiu que os primeiros dois minutos de Jules et Jim foram os mais libertadores a que alguma vez teve oportunidade de assistir.
Filme referência da Nouvelle Vague, ele é um hino à liberdade artistica e da vida. Quando o cinema se funde nas nossas vidas e as muda definitivamente.

«JULES ET JIM é um título fundamental, não só da Nouvelle Vague como também de toda a obra de Truffaut, que ousou realizar um filme “de época”, o que era absolutamente insólito para o jovem cinema de então, guardando o tema da liberdade sexual, que era uma das marcas da Nouvelle Vague. Baseado num romance de Henri-Pierre Roché, o filme conta a história da relação triangular entre dois homens e uma mulher, numa construção em espiral, espécie de “pathos” eufórico, rumo a um final tão trágico quanto pacificador. Para JEANNE MOREAU, Henri Serre e Oskar Werner bastava este filme como garantia de imortalidade.» (Folhas da Cinemateca)

Jeanne Moreau, Henri Serre e Óscar Werner

Cinemateca Portuguesa, 17 Out

Le Tourbillon de La Vie


Música de Serge Rezvani, interpretada por Jeanne Moreau.
Banda sonora original do film Jules et Jim de François Truffaut.


Elle avait des bagues à chaque doigt,
Des tas de bracelets autour des poignets,
Et puis elle chantait avec une voix
Qui sitôt m'enjôla.

Elle avait des yeux, des yeux d'opale,
Qui me fascinaient, qui me fascinaient.
Y avait l'ovale de son visage pâle
De femme fatale qui m'fut fatal (bis).

On s'est connus, on s'est reconnus,
On s'est perdus de vue, on s'est r'perdus d'vue
On s'est retrouvés, on s'est réchauffés,
Puis on s'est séparés.

Chacun pour soi est reparti.
Dans l'tourbillon de la vie
Je l'ai revue un soir, aïe, aïe, aïe
Ça fait déjà un fameux bail (bis).

Au son des banjos je l'ai reconnue.
Ce curieux sourire qui m'avait tant plu.
Sa voix si fatale, son beau visage pâle
M'émurent plus que jamais.

Je me suis soûlé en l'écoutant.
L'alcool fait oublier le temps.
Je me suis réveillé en sentant
Des baisers sur mon front brûlant (bis).

On s'est connus, on s'est reconnus.
On s'est perdus de vue, on s'est r'perdus de vue
On s'est retrouvés, on s'est séparés.
Dans le tourbillon de la vie.

Chacun pour soi est reparti.
Dans l'tourbillon de la vie.
Je l'ai revue un soir ah là là
Elle est retombée dans mes bras.

Quand on s'est connus,
Quand on s'est reconnus,
Pourquoi se perdre de vue,
Se reperdre de vue ?

Quand on s'est retrouvés,
Quand on s'est réchauffés,
Pourquoi se séparer ?

Alors tous deux on est repartis
Dans le tourbillon de la vie
On à continué à tourner
Tous les deux enlacés
Tous les deux enlacés.

03 outubro 2008

O Vulcão que é Anna Magnani


Anna Magnani
William Dieterle, Vulcão (It 1950)

«Anna Magnani nunca deve ter perdoado a Rossellini ter feito de Ingrid Bergman a estrela de STROMBOLI. A sua “resposta” foi VOLCANO, em que Magnani surge na figura de uma ex-prostituta que tenta salvar a irmã do mesmo destino, tendo por paisagem uma ilha vulcânica do sul da Itália. A realização é de William Dieterle, um cineasta que passou do ambicioso cinema mudo alemão a filmes hollywoodianos convencionais ou extravagantes. Cópia restaurada, respeitando a duração inicial.» (Folhas da Cinemateca)

Cinemateca Portuguesa, 04 Out

25 setembro 2008

Beach House ou o Regresso ao Lugar de Onde Nunca Se Saiu


Raras vezes os céus abrem recortes azuis purpura, por entre o cinzento dos dias, e quando isso acontece, vêm até nós notícias como esta.


Beach House, Holy Dances - Devotion (2007)
Centro de Artes e Espectáculos, Portalegre - 15 Nov
Cabaret Maxime, Lisboa - 16 Nov (bilhetes à venda na Flur)
Teatro Passos Manuel, Porto - 17 Nov

29 agosto 2008

Não Te Posso Ver Nem Pintado


A nova exposição permanente da Colecção Berardo atreve-se a dizer aquilo que tantas vezes calamos!
“Não te posso ver nem pintado” é o mote para a nova exposição permanente da colecção Berardo, para ver no Museu de Arte Moderna e Contemporânea – Colecção Berardo já a partir de 15 de Setembro.

O novo percurso expositivo reunirá cerca de uma centena de obras, sobretudo pintura, mas também fotografia, das quais cerca de metade nunca antes expostas ao público, cujo tema assenta no percurso da pintura, essencialmente a figurativa, depois das grandes rupturas na arte do século XX.

26 agosto 2008

He Is a Bird


Antony Hegarty intitula-se a si mesmo de passáro (I Am a Bird Now - 2005). E voa livre. Muito livre. Podemos encontra-lo nos lugares mais imprevisiveis. Desde um livro do Valter Hugo Mae ou na montra da Yoox.com, onde colocou à venda um vestido por ele desenhado, ou em trabalhos conjuntos com o fotografo Nick Knight.
Desta vez juntou-se novamente a Nick Knight/SHOWstudio e ao estilista Hussein Chalayan, desenhando a banda sonora da colecção de Verão da Readings. O resultado é bom, muito bom. Regressa a sons mais arrojados e experiementais, afastando-se assim das melodias do seu anterior trabalho; para ouvir enquanto não chega o 7 de Outubro, data de lançamento do EP "Another World".
Vídeo também aqui

01 agosto 2008

PHoto España 2008


Florian Maier-Aichen, Untitled (2005)
c-print 183 x 229.8 cm
Em exposição no múseu Thyssen-Bornemisza, Madrid

PhotoEspaña2008
XI Festival Internacional de Fotografia y Artes Visuales
Madrid, Cuenca e Portugal

30 julho 2008

Tom Waits ao Vivo ou A Reinvenção do Surrealismo

As imagens dizem tudo...



Tom Waits ao vivo no Grand Rex, em Paris, no passado dia 24 de Julho.
Querida maninha, não esqueças, Leonard Cohen e Tom Waits no mesmo mês... não é para todos!!

29 julho 2008

Avant de Hiroshima et Marienbad, il ya eu Guernica


Alain Resnais e Robert Hessens, Guernica (Fr. 1950)

A partir da obra de Picasso, Alain Resnais e Robert Hessens realizaram em 1950 a curta metragem Guernica, baseada no quadro, esculturas e desenhos do pintor sobre a obra. O filme ilustra a barbárie que foi o bombardeamento da cidade Basca, pela aviação alemã, em 27 de Abril de 1937, durante a guerra civil espanhola.
Com textos do poeta Paul Éluard, na voz de Jacques Prouvosct e María Casares e música de Guy Bernard, é um poema brutal feito de imagens de dor, sangue, sofrimento e resistência humana.

Ambas as obras a ver no Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia (Madrid)

Filme disponível com também com legendas em espanhol:
Parte I
ParteII

28 julho 2008

Joy Division - Real, Irreal




«Em 1976, quatro jovens de Manchester assistem juntos a um concerto dos Sex Pistols. Pouco tempo depois formam uma banda chamada Joy Division, a qual vai durar apenas três anos, não resistindo à morte do seu carismático líder, Ian Curtis. Trinta anos depois, os Joy Division gozam de uma popularidade e influência maiores do que nunca (e o recente “Control”, biografia ficcionada de Ian Curtis, veio também ajudar a alimentar o mito), com um profundo legado que tem fortes ecos na indústria musical e na cultura pop actual. O documentário de Grant Gee recorre a entrevistas com Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris (os membros sobreviventes da banda, desde então agrupados nos New Order), bem como do antigo carismático director da Factory Records Tony Wilson, de Peter Saville (designer por trás das capas dos álbuns da banda), do fotógrafo e realizador Anton Corbijn e da jornalista belga Annik Honoré, para contar a história da banda, com a ajuda de material de arquivo inédito, fotos e gravações recentemente descobertas. O filme é também uma viagem por Manchester desde os anos 70 (“uma cidade onde nada era bonito”, como diz um dos entrevistados) até hoje.» (indielisboa2008)


Grant Gee, Joy Division (R.U. doc. 2007)
Exibido no Indie Lisboa 2008, agora em exibição em algumas (poucas) salas do país

08 julho 2008

El Olvidado


Los Olvidados (1950 Méx.)
Luis Buñuel, Cidade do México, Nonoalco


Já lhe conhecíamos os dotes absolutamente únicos e inigualáveis, como realizador.
Agora é possível conhecer melhor uma outra qualidade artística de Luís Buñuel – a de fotógrafo.

Em Madrid é possível conhecer essencialmente fotos que Buñuel foi captando ao longo da preparação e rodagem dos 20 filmes da fase mexicana, e que foi guardando, sem qualquer ordem ou cuidado acrescidos.
Essas imagem que foi capturando serviam frequentemente para posteriores enquadramentos e planos dos seus filmes, alguns dos quais escrupulosamente reproduzidos com a câmara. Daí que ao lado de cada foto, na exposição patente no Palácio de Perales, possa ser visto o fotograma em que aparece essa mesma imagem.

Grande parte das fotografias são de paisagens e apenas em algumas surgem figuras humanas, o que dificultou o trabalho da catalogação, obrigando a visionar os filmes para atribuir a foto [aqui esta uma tarefa que não me importava (nada) de fazer!!]


Essas fotografias podem ser vistas na exposição México fotografado por Luís Buñuel, no Palácio de Perales, em Madrid.

«Durante quatro ou cinco meses, ora com o meu cenógrafo, o canadiano Fitzgerald, ora com Luís Alcoriza, mas na maior parte das vezes sozinho, percorri as “cidades perdidas”, isto é, os subúrbios improvisados, muito pobres que circundam a Cidade do México. Vagamente disfarçado, vestido com a roupa mais velha que tinha, eu olhava, ouvia, fazia perguntas, travava conhecimentos com algumas pessoas. Algumas das coisas que vi passaram directamente para o filme. Entre múltiplos insultos de que viria a ser alvo depois da estreia, Ignacio Palácio escreveu, põe exemplo, que era inadmissível que tivesse colocado três camas de bronze numa barraca. Mas era verídico. Eu vi daquelas camas de bronze numa barraca. Alguns casais privavam-se de tudo para poder compra-las depois de se casarem.»
(sobre o filme Los Olvidados)

Luís Buñuel, O Meu Último Suspiro, Fenda (2006)

27 junho 2008

And The Pain Runs Into The Blue


Tindesticks

Festival Sudoeste
Zambujeira do Mar, 08 Ago




Jism, Tindersticks, Tindersticks II

20 junho 2008

Eine Symphonie des Grauens


Friedrich Wilhelm Murnau, Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens (Ale 1922)

“Quando chegou ao outro lado da ponte, os fantasmas vieram ao seu encontro”. Este célebre intertítulo de NOSFERATU, aliás apócrifo, abre as portas do cinema fantástico. A primeira e mais célebre adaptação do romance de Bram Stoker, Drácula, é uma das obras-primas máximas da história do cinema. É também o filme que mais nos gabamos de ter revelado, corria o ano de 1963, já lá vão 45 dos 86 anos de idade que NOSFERATU conta. Só na Cinemateca foram vinte e cinco exibições e, a partir dos anos 80, o filme foi programado por toda a gente em toda a espécie de adaptações. (Folhas da Cinemateca)

Cinemateca Portuguesa (Polo Lisboa!), 20 Jul


Cartaz de Albin Grau

19 junho 2008

I See a Darknees


Foto: JPaul23
Will Oldham supporting Current 93 in Venice, December 2005

Bonnie Billy voz e guitarra
Ruby Kash violino e voz
Joshua Abrams contrabaixo
Emmet Kelly guitarra
Michael Zerang percussão

ZDB, Lisboa - 11 Jul


"Well, you're my friend
And can you see
Many times we've been out drinking
Many times we've shared our thoughts
But did you ever, ever notice, the kind of thoughts I got
Well you know I have a love, a love for everyone I know
And you know I have a drive, to live I won't let go
But can you see this opposition, comes rising up sometimes
That dreadfull imposition, comes blacking in my mind

And then I see a darkness
And then I see a darkness
And then I see a darkness
And then I see a darkness
Did you know how much I love you
Is there hope that somehow you
Can save me from this darkness

Well I hope that someday buddy
We'll have peace in our lives
Together or apart
Alone or with our wives
And we can stop our whoring
And pull the smiles inside
And light it up forever
And never go to sleep
My best unbeaten brother
This isn't all I see

I know, I see a darkness
I know, I see a darkness
I know, I see a darkness
I know, I see a darkness
Did you know how much I love you
Is there hope that somehow you
Can save me from this darkness"

18 junho 2008

Radio and Juliet

Qual a semelhança entre a música dos Radiohead e o clássico Romeu e Julieta?

A resposta é dada pelo Maribor Ballet Ensemble.
Sintra foi disso palco há alguns dias apenas.


Maribor Ballet (Sloven National Theatre)
Radio and Juliet

Coreografia: Edward Clug
Música: Radiohead
Director Artistico: Edward Clug

17 junho 2008

Estreia da Semana


Aleksandr Sokurov, Aleksandra (Fr/Rus 2007)

Do sentir, ou o mundo sob os olhos da alma.

06 junho 2008

Mezcal em Lava


Malcolm Lowry

Não há poesia quando vives lá.
Essas pedras são tuas, esses ruídos são o teu pensamento,
Os atroadores eléctricos de ferro e as ruas que te prendem
Ao bar sonhado onde o desespero se senta
São eléctricos e ruas: a poesia esta noutro lugar.
As fachadas do cinema e as lojas há muito abandonadas
E choradas, já não são choradas. Estranhamente cruéis
Parecem todos os marcos da terra de aqui e agora.

Mas vai a caminho da Nova Zelândia ou do Pólo,
E essas pedas florescerão e os ruídos hão-de cantar,
E os ele´ctricos seduzirão a criança adormecida
Que nunca descança, cujo barco sempre navegará,
Que nunca poderá voltar a casa, mas deverá trazer
Estranhos troféus a Troia, e a todos os ermos!
(Não Há Poesia Quando Vives Lá)

(...)
A cidade é apenas uma mentira, crispada de mentiras,
- Se eu tivesse a coragem de não dormir,
Não poderia seguir quando me pudesse levantar?
Ensina-me a navegar pelos fiordes do acaso
Perdido na minha abissal ignorância.
(Um Peregrino Passa Pela Cidade à Noite)


[ in As Cantinas e Outros Poemas do Álcool e do Mar, poemas de Malcolm Lowry, seleccionados e traduzidos por José Agostinho Baptista, Assírio & Alvim, 2008]

04 junho 2008

Desert Lost




Gus Van Sant, Gerry (2002) sob música de Arvo Pärt

27 maio 2008

Le Temps des Cerises


Foto: A. Silva

Quand nous chanterons le temps des cerises,
Et gai rossignol, et merle moqueur
Seront tous en fête!
Les belles auront la folie en tête
Et les amoureux du soleil au cœur!
Quand nous chanterons le temps des cerises
Sifflera bien mieux le merle moqueur!

Mais il est bien court, le temps des cerises
Où l`on s`en va cueillir en rêvant
Des pendants d`oreilles…
Cerises d`amour aux robes pareilles,
Tombant sous la feuille en gouttes de sang…
Mais il est bien court, le temps des cerises,
Pendants de corail qu`on cueille en rêvant!

Quand vous en serez au temps des cerises,
Si vous avez peur des chagrins d`amour,
Evitez les belles!
Moi qui ne crains pas les peines cruelles
Je ne vivrai pas sans souffrir un jour…
Quand vous en serez au temps des cerises
Vous aurez aussi des chagrins d`amour!


J’aimerais toujours le temps des cerises,

C’est de ce temps-là que je garde au cœur
Une plaie ouverte!

Et dame Fortune, en m’étant offerte
Ne saurait jamais calmer ma douleur…

J’aimerai toujours le temps des cerises
Et le souvenir que je garde au cœur!



Letra: Jean-Baptiste Clément (1866)
Música: A. Renard



Bobbejaan Schoepen e Geike Arnaert
Interpretam aquela que se tornou o hino da Comuna de Paris



15 maio 2008

Estreia da Semana


François Ozon, Angel (Bélg 2006)
Já exibido no Indie Lisboa 2007, na categoria Observatório.



Jeanne Waltz, Pas Douce (Fr 2007)
Já exibido no Indie Lisboa 2007, na categoria Competição.




Paolo Marinou-Blanco, Goodnight Irene (Por 2008)

14 maio 2008

Cannes



Arranca hoje a 61ª edição do Festival de Cannes, que decorre até ao próximo dia 25 de Maio.
O poster do festival pretende ser uma homenagem ao realizador David Lynch. Trata-se de uma fotografia de Lynch, adaptada por Pierre Collier.

A selecção oficial de filmes distribui-se por várias categorias, onde se destacam apenas alguns filmes.

Competição:

ADORATION, Atom Egoyan (realizador do bizarro Exótica onde num bar de strip se dança ao som de Leonard Cohen)
BLINDNESS, Fernando Meireles
(a partir da obra “Ensaio sobre a Cegueira”, de Saramago)
LA FRONTIÈRE DE L'AUBE, Philippe Garrel
(realizador de filmes que foram marcos, como Les Amants Réguliers, J’entends Plus La Guitare ou La Cicatrice Intériore, que conta com a participação de Nico, companheira do realizador durante vários anos)
LE SILENCE DE LORNA, Jean-Pierre et Luc Dardenne
(realizadores de A Promessa, Rosseta e A Criança)
PALERMO SHOOTING, Wim Wenders

TWO LOVERS, James Gray
(Litlle Odessa, We Own The Night, em exibição nas salas)
L'ÉCHANGE, Clint Eastwood


Serão ainda apresentados muitos outros filmes, fora da competição tais como Tokyo!, uma realização conjunta de Leos Carax, Michel Gondry e Joon Ho Bong; Vicky Cristina Barcelona, Woody Allen; Maradona by Kusturica, Emir Kusturica; Surveillance, Jennifer Lynch, Chelsea On The Rocks, Abel Ferrara.

13 maio 2008

Rock Bottom Riser - Smog


"Rock Bottom Riser", (Smog) A River Ain't To Much To Love (2005)

Bill Callahan
Santiago Alquimista, Lisboa - 01 Jun
Thatro Circo, Braga - 02 Jun

09 maio 2008

Masurca Fogo



Com música de Duke Ellington, K.D.Lang, Lisa Ekdahl, Nicolette, Amália Rodriguez, Alfredo Marceneiro, entre outros

Masurca Fogo
Pina Bausch
Hoje, 21h CCB

The Young One - Bunuel


«Um dos títulos menos vistos, e porventura mais negligenciados, de Buñuel. O que é um erro, porque é não só um Buñuel de corpo inteiro como é um dos filmes em que a sua audácia atinge os níveis mais estarrecedores. Hipotética variação sobre o tema de “Lolita” (alguns anos antes do filme de Kubrick), LA JOVEN/THE YOUNG ONE é um filme sobre a fragilidade da “civilização” face aos instintos humanos mais básicos, e como tantas vezes na obra do realizador, um filme onde a moral mete os pés pelas mãos.» (Folhas da Cinemateca)

«Muitas pessoas pensam que The Young One foi filmado na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Não é verdade, o filme foi inteiramente realizado na região de Acapulco e nos estúdios Churubusco, na Cidade do México. Pepper foi o produtor. Butler escreveu o guião comigo.
Os técnicos eram todos mexicanos e os actores eram americanos, exceptuando Claudio Brook, que fazia de reverendo e falava um inglês perfeito. Eu voltaria a trabalhar com Claudio várias vezes, em Simón del Desierto, El Angel Exterminador e A Via Láctea.
A actriz que fazia de jovem rapariga tinha treze ou catorze anos, não tinha qualquer experiência de representação nem qualquer talento particular. Além disso, os seus temíveis pais não a perdiam de vista um segundo que fosse, obrigavam-na a trabalhar com zelo e a obedecer escrupulosamente às indicações do realizador. Por vezes ela chorava. Talvez seja à conjugação destes factores – a sua inexperiência e o seu receio – que se deve a sua admirável presença no filme.
Hoje fica muito bem a qualquer um dizer que é antimaniqueísta. Qualquer pequeno escritor que escreve um primeiro pequeno livro faz-nos notar que, na opinião dele, não há pior coisa que o maniqueísmo (sem saber aliás muito bem o que é). Esta moda tornou-se tão comum que há momentos em que sinto uma vontade sincera de me proclamar maniqueísta, e agir em conformidade.
Seja como for, dentro do sistema moral americano, perfeitamente codificado na sua expressão cinamematográfica, havia os bons e os maus. The Young One pretendia reagir contra esse velho hábito. O Negro era bom e mau, bem como o Branco que dizia ao Negro, no momento em que este último ia ser enforcado por causa de uma alegada violação: “Não consigo ver-te como um ser humano”.
Esta recusa do maniqueísmo foi provavelmente o principal motivo do fracasso do filme. Saiu em Nova Iorque no Natal de 1960 e foi alvo de ataques vindo de todas as direcções. A bem dizer, ninguém gostou do filme. Um jornal de Harlem até escreveu que deviam pendurar-me de cabeça para baixo num poste de iluminação pública na Quinta Avenida. Reacções violentas que toda a vida me assediaram.
Foi, porém um filme que fiz com amor. Mas não teve sorte. O sistema moral não podia aceitá-lo. Não teve mais sucesso na Europa, e hoje em dia é muito raro ser exibido.»
Luís Bunuel, O Meu Último Suspiro, Fenda (2006)


Na impossibilidade de obter a música que surge no filme - Sinner Man, cantada por Léon Bibb, deixo aqui a versão de Nina Simone. Só para reforçar, ainda mais, o quanto este filme é delicioso e imperdível!

Cinemateca Portuguesa, 10 Mai

08 maio 2008

À Bout de Souflle






Jean Seberg





Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo

Jean-Luc Godard, À Bout de Souflle (Fr 1960)

«Ao lado de LES 400 COUPS, este é o grande “filme-símbolo” da Nouvelle Vague e um dos filmes que abre as portas do cinema moderno. Foi o primeiro sinal de que, como escreveu Serge Daney, este novo cinema não só não se contentava em sacudir o “antigo”, como ameaçava, literalmente, destruí-lo. À BOUT DE SOUFFLE é um dos filmes que melhor ilustra as consequências práticas e teóricas dos postulados da Nouvelle Vague, fazendo “explodir” o cinema para depois o reinventar. A primeira longa-metragem de Godard resultava, por si mesma, num dos momentos mais decisivos da história do cinema, com Belmondo recriando também um mito clássico, o de Bogart.» (Folhas da Cinemateca)



"Vivre dangeureusement jusqu'au bout!"

"Si vouz n'aimez pas la mer, si vous n'aimez pas la montagne, si vous n'aimez pas la campagne, allez vous faire foutre!"

Cinemateca Portuguesa, 08 Mai

07 maio 2008

Em Repeat



Para ouvir até alguém perguntar - "É sempre a mesma cantiga?"

Os Beach House são autores de canções em estado de graça absoluto. Música viciante, cola-se à pele, escorre lânguida...

Alguém (please, please) que os traga cá rapidamente! Ainda que seja num qualquer festival gastronómico em Vila do Conde, como aquando de Mojave 3.

Canções como
Tokyo Witch, do primeiro albúm (2006) ou Gila são para ouvir muitas vezes!



Gila - Beach House, Devotion (2008)

06 maio 2008

Tom Waits



Numa peculiar conferência de impressa Tom Waits anunciou a tourné a realizar nos EUA.

Espera-se (ansiosamente) outra do género, para anunciar as datas para a Europa!!

05 maio 2008

She's Dancing



Café Müller
Pina Bausch

Hoje, 21h Teatro S. Luiz

24 abril 2008

Lisboa Indie




A Av. de Roma está já trajada a rigor para receber a 5ª edição do Indie Lisboa, que arranca hoje até dia 4 de Maio, sendo já um dos mais importantes eventos de cinema do país.
Ao todo, podem ser visionados cerca 230 filmes, distribuidos por curtas e longas metragens, nas categorias de competição, observatório, laboratório, herói independente, director's cut, indie music e indie júnior. Este ano o indie estende-se a um novo espaço, o Teatro Maria Matos, que se junta ao Forum Lisboa, Cinema Londres e Cinema S. Jorge.

Este ano o festival fará homenagem a dois realizadores - Johnnie Too (Hong Kong) e José Luis Gerín (espanhol), assim como o novo cinema romeno, que tem vindo a dar provas de que está de boa saúda e se recomenda! Destaque para o realizador Cristian Mungiu, que estreou recentemente por cá o filme "4 meses, 3 semanas e 2 dias", que aqui se destacou.

O dificil é escolher. O melhor mesmo, é arrriscar e descobrir novos talentos e tedências.
Qualquer escolha vale o que vale, estas são só algumas possíveis!

MY BLUEBERRY NIGHTS, de Wong Kar Wai
24 Qui - 21h30 - São Jorge 1

JOY DIVISION, de Grant Gee
25 Sex - 22h00 - Fórum Lisboa

LOU REED'S BERLIN, de Julian Schnabel
24 Qui - 23H45 - Teatro Maria Matos
3 Sáb - 21H30 - Teatro Maria Matos


BOXING DAY, de Kriv Stenders
25 Sex - 16H00 - Teatro Maria Matos
30 Qua - 23H45 - Teatro Maria Matos

SCOTT WALKER: 30 CENTURY MAN, de Stephen Kijak
26 Sáb - 21H30 - Teatro Maria Matos
14 Dom - 21H30 - Teatro Maria Matos


PINK, de Alexander Voulgaris
26 Sáb - 21h45 - Londres 1
29 Ter - 15H45 - Londres 1

HAPPY GO LUCKY, de Mike Leigh
27 Dom - 21h45 - São Jorge 1

TREN DE SOMBRAS, José Luis Guerín
27 Dom - 21H45 - Londres 1
04 Dom - 15H00 - Londres 2

NIGHT TRAIN, Diao Yinan
29 Ter - 21H45 - Londres 1
02 Sex - 18H30 - Londres 1

SAD VACATION, de Shinji Aoyama
30 Qua - 21H15 - Londres 2
03 Sáb - 17h45 - Londres 2

GO GO TALES, de Abel Ferrara
30 Qua - 22H00 - Fórum Lisboa
03 Sáb - 19H00 - Fórum Lisboa

PATTI SMITH:DREAM OF LIFE, de Steven Sebring
02 Sex - 21h30 - Teatro Maria Matos

LE PREMIER VENU, de Jacques Doillon
02 Sex - 23h30 - Londres 2
04 Dom - 21H45 - Londres 1

IT'S A FREE WORLD, Ken Loach
03 Sáb - 21H30 - São Jorge 1

Ode ao Mal


Foto de Lais Pereira

Ontem na Culturgeste assistimos a um momento único no cenário musical português.
Os Mão Morta confirmaram aquilo que no fundo já todos sabiamos, são uma banda única, cujo vocalista, Adolfo Luxúria Canibal é uma referência incontornavel na cultura pop rock do nosso país.

Num passo arriscado, construíram uma magistral ópera-poética-visual a partir de Cantos de Maldoror, de Isidore Ducasse - Conde de Lautréamont, do qual se sai com um estranho gosto a sangue na boca.


«Como num mergulho no mundo terrível de Maldoror, povoado de caudas de peixe voadoras, de polvos alados, de homens com cabeça de pelicano, de cisnes carregando bigornas, de acoplamentos horrorosos, de naufrágios, de violações, de combates sem tréguas...» (Mão Morta - Livreto do espeáculo)

"Tenho dito!"

17 abril 2008

Estreia da Semana


James Gray, "We Own the Night" (Nós Controlamos a Noite) (EUA, 2007)

Filme do realizador de "Little Odessa" (1994), com um magnifico elenco, é um filme intimista onde tragédia e beleza caminham lado a lado.

Um realizador a acompanhar, James Gray parece ser a promessa do novo cinema norte-americano.

15 abril 2008

Funny Games US






















Quando há cerca de 10 anos vi pela primeira vez Funny Games, de Michael Haneke, foi uma espécie de murro no estomâgo. Até então apenas vira algo semelhante num pequeno cineclube que passou C'est Arrivé Prez de Chez Vous (Manual de Instruções para Crimes Banais), de Belvaux, Bonzel e Poelvoorde.
Embora não aprecie o género terror/suspense,
Funny Games tinha algo de chocante, pela crueza das imagens, a crueldade e violência gratuita, gerada pelo prazer sádico da dor, de dois cândidos e assépticos jovens.

O que leva agora Haneke a dedicar-se a um remake? O que poderá trazer de novo? Pelo título calcula-se: a crítica à sociedade e símbolos norte-americanos.

Ultrapassado o impacto da barbárie do primeiro filme, que mais poderá restar senão a violência gratuita e a crítica moralista à sociedade austríaca, que a câmara observa
a partir de fora.

Vamos aguardar a estreia, que se espera já para Maio.

11 abril 2008

Princesa Mononoke



Hayao Miyazaki, Mononoke-Hime (Jap 1997)

Do mesmo realizador de A Viagem de Shihiro e O Castelo Andante, Miyazaki, mestre do "anime", apresenta-nos com A Princesa Mononoke , um filme mágico, centrado no amor das criaturas celestes, na harmonia com a natureza, com uma heroina sobrenatural.
Miyazaki tem uma abordagem estética muito particular e única, para além de apresentar uma perspectiva amoral das próprias personagens, não sendo por isso necessário rotular o "certo" ou o "errado", como se algo superior a essa distição prevalecesse.


«O mais famoso filme de um dos mestres da moderna animação japonesa, e uma das suas obras-primas. Conta a lenda de um príncipe infectado por uma misteriosa e mortal doença transmitida por um deus javali. Em busca de cura, errará pela floresta, acabando por ser envolvido numa batalha entre os exploradores de uma mina que está a destruir o ambiente, e os animais da floresta conduzidos pela princesa Mononoke. Violento e brutal, mas com uma carga poética incomparável.» (Folhas da Cinemateca)

Cinemateca Portuguesa, 12 Abr

10 abril 2008

The Happy Sea - Colleen


Colleen
Mais logo, pelas 21h na Sé de Lisboa

Deserto Vermelho



























Michelangelo Antonioni, Il Deserto Rosso (It 1964)


Um filme intenso, excessivo, oprimente, repleto de sons e ruídos desconcertantes... para ver e rever vezes sem conta!

«O primeiro filme a cores de Antonioni marca também a passagem dos dramas sociais subjectivos para a representação do mundo através dos olhos da protagonista, psicologicamente perturbada. Mónica Vitti interpreta Giuliana, a mulher do director de uma fábrica e mãe de um rapaz que tenta suicidar-se, após um quase fatal acidente automobilístico.» (Folhas da Cinemateca)

Cinemateca Portuguesa, 10 Abr

Estreia da Semana


Francis Ford Coppola, Youth Without Youth (EUA 2007)

09 abril 2008

Chet Blue


Hoogathy, 2008




Almost Blue by Chet Baker

07 abril 2008

Silvestre


A cinemateca portuguesa exibe hoje aquele que é possivelmente o mais belo filme português - Silvestre, de João César Monteiro.
Filme fortemente marcado pelas cores saturadas, que acentuam ainda mais a história de uma donzela, que se faz passar por soldado para ir à guerra, criada a partir de dois contos tradicionais portugueses: "A Donzela que Vai à Guerra" (Séc. XV?), de origem judaica peninsular e de uma novela, "A Mão do Finado", transmitida pela tradição oral.

Este foi ainda o filme revelação de Maria de Medeiros, com apenas 15 anos, com a sua beleza e simplicidade enche o grande ecrã.

«Se a crítica deve ser excessiva e apaixonada, sejamo-lo: “Silvestre” é um clarão. Como tal, ofuscante, exponencial. Como tal, certamente destinado a dividir, queimar, zurzir, a faixa estreita dos medíocres e dos insensíveis. História de amor e de amor maldito, cego, negro, "Silvestre" descobre, de nós portugueses de chão agreste e excessos impensáveis, a paixão da desordem.» (Jorge Leitão Ramos)

Cinemateca Portuguesa, 07 Abr

04 abril 2008

Ondas Silenciosas



Colleen

Theatro Circo, Braga - 04 Abr
Centro Artes e Espetáculos, Portalegre - 05 Abr
Sé de Lisboa - 10 Abr (bilhetes à venda na Ananana, Flur e Louie Louie)

Dream Of Life



O Teatro Maria Matos ira exibir o documentário de Steven Sebring, baseado na vida e obra de Patti Smith, desenhando um retrato da artista enquanto poeta, pintora, compositora, cantora...



Extrato da apresentação no Festival Sundance

Steven Sebring, Dream of Life (2008) - Teatro Maria Matos, 26 Abr-2 Mai

03 abril 2008

Estreia da Semana


Alain Resnais, Coeurs (FRA/ITA 2006)



Catherine Owens e Mark Pellington, U2 3D (EUA, 2007)

Filme/documentário que apresenta alguns momentos da tournée Vertigo dos U2, utilizando técnologia inovadora de 3D.