07 abril 2008

Silvestre


A cinemateca portuguesa exibe hoje aquele que é possivelmente o mais belo filme português - Silvestre, de João César Monteiro.
Filme fortemente marcado pelas cores saturadas, que acentuam ainda mais a história de uma donzela, que se faz passar por soldado para ir à guerra, criada a partir de dois contos tradicionais portugueses: "A Donzela que Vai à Guerra" (Séc. XV?), de origem judaica peninsular e de uma novela, "A Mão do Finado", transmitida pela tradição oral.

Este foi ainda o filme revelação de Maria de Medeiros, com apenas 15 anos, com a sua beleza e simplicidade enche o grande ecrã.

«Se a crítica deve ser excessiva e apaixonada, sejamo-lo: “Silvestre” é um clarão. Como tal, ofuscante, exponencial. Como tal, certamente destinado a dividir, queimar, zurzir, a faixa estreita dos medíocres e dos insensíveis. História de amor e de amor maldito, cego, negro, "Silvestre" descobre, de nós portugueses de chão agreste e excessos impensáveis, a paixão da desordem.» (Jorge Leitão Ramos)

Cinemateca Portuguesa, 07 Abr

2 comentários:

Anónimo disse...

off post: só p dizer q tens ali em cima uma bela musiquita :) adoro fiery furnaces!

PinkMoon disse...

Finalmente, alguém que reparou!! eheheh :)

É um bocado desconcertante, mas resulta mesmo bem a conjugação da música com a voz dela!!
Mas fico com a sensação de que tem passado um bocado ao lado...

A propósito, vou ouvir!